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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Por dentro do Boeing da banda Led Zeppelin nos anos 70


Uma reportagem do programa da rede estadunidense de TV NBC, o ‘Nightly News’ de 31 de julho de 1973 emenda um segmento sobre atividade criminal com uma história sobre como o LED ZEPPELIN é tão rico que pode se dar ao luxo de alugar seu próprio jatinho.
O Led Zeppelin costumava se hospedar em grandes hotéis nas metrópoles [Nova Iorque, Los Angeles, Chicago, Dallas] e daí se deslocava de avião até as cidades menores, para então voltar na mesma noite para as cidades grandes, sempre fazendo uso de um esquadrão de limusines.

O ‘Starship’, como batizaram o Boeing 720 da United Airlines alugado dos proprietários Ward Sylvester e o cantor pop Bobby Sherman, fora modificado ao custo de quase 250 mil dólares com a intenção de alugá-lo exatamente para grandes bandas em turnê. Poltronas de veludo, um bar, um vídeo-cassete U-matic com fita ¾ de polegada e uma TV foram instalados, e um quarto para ‘privacidade’ fora construído na traseira do avião. Carpetes, champanhe, o Starship tinha tudo, e até mesmo o Air Force One do então presidente dos EUA, Richard Nixon, não se comparava. Havia duas aeromoças a bordo e as despesas eram de 2500 dólares por hora.
Rumores dão conta que John Bonham pilotou o jato de Los Angeles a Nova Iorque em uma ocasião.  Outra lenda diz que ele embriagado tentou abrir a porta do avião para urinar enquanto a aeronave voava sobre Kansas City…

Ter seu próprio jato hoje em dia não é grande coisa. Em 1973, só semideuses os tinham e isso tinha um impacto grande o suficiente para se tornar manchete do NBC Nightly News. O jornalista que narra a matéria parece estar incomodado com o fato de caras jovens na casa dos 20 e vestindo calças boca-de-sino terem tanto dinheiro.








 

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Sir. Elton John diz que desperdiçou grande parte da vida usando drogas









Em entrevista ao programa de TV Today para divulgar a biografia Love Is the Cure: On Life, Loss and the End of AIDS, Elton John afirmou que desperdiçou uma grande parte de sua vida usando drogas. “Eu era um viciado no início dos anos 80, que foi a mesma época em que a Aids estava começando. Você sabe, eu estava vendo amigos morrendo pela direita, pela esquerda, e em volta de mim. E ainda assim não parei de viver aquela vida, e isso que é terrível sobre o vício”, disse o cantor.

Ele também falou sobre como o estilo de vida que mantinha fazia com que ele não se importasse com a epidemia crescente de Aids. “Quando você toma uma droga e você toma uma bebida, e mistura os dois, você pensa que é invencível”, contou. “Saí disso com um teste de HIV negativo. Fui o homem mais sortudo do mundo.”
No livro, John escreveu que “estava possuído pela cocaína, bebida, e sabe-se lá o que mais”.
A renda adquirida com as vendas da biografia será encaminhada para a Elton John AIDS Foundation. Em 21 de setembro, ele será a atração principal do Peace One Day, na Arena de Wembley, em Londres. O festival que pretende criar “a maior redução global de violência já registrada em um dia”.

Uma pena que acabou, espero que voltem........

Há 15 anos o White Stripes fez seu primeira apresentação pública. No dia 14 de julho de 1997, Meg e Jack White subiram ao palco do The Gold Dollar, em Detroit, para arriscar apenas três músicas.
A breve performance foi gravada e agora está sendo lançada em edição especial pela Third Man Records, que está imprimindo a gravação em um vinil vermelho. O pacote inclui ainda um vinil branco com o primeiro show completo da banda, feito um mês mais tarde, também no The Gold Dollar. Os discos serão comercializados em uma bolsa especial comemorativa.
Foram, a partir de 1997, 14 anos de história do White Stripes até o anúncio da separação, em fevereiro do ano passado. Em entrevista recente à rádio alemã Newsuur, Jack White, que lançou recentemente Blunderbuss, seu primeiro trabalho solo, garantiu que não há nenhuma possibilidade de um retorno da dupla.
White Stripes

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Músiquinha para terminar segundona chuvosa






Soul Man (Confusão à Flor da Pele (título no Brasil) ou Preto no Branco (título em Portugal)) é um filme de comédia norte-americano de 1986dirigido porSteve Miner, com roteiro de Carol Black.

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Jon Lord, tecladista do Deep Purple, morre aos 71 anos.

O tecladista Jon Lord, fundador do Deep Purple, morreu nesta segunda (16), aos 71, de embolia pulmonar.
Lord, que também tinha câncer no pâncreas, estava internado numa clínica de Londres, segundo o site da revista "NME".

O músico, que ajudou a criar o Deep Purple em 1968, também participou da composição de músicas que se tornariam clássicos do rock --como "Smoke on the Water" e "Child in Time".
Misturando rock e música clássica, Lord ficaria conhecido também por seu "Concerto For Group And Orchestra", tocado no Royal Albert Hall, de Londres, com o Deep Purple e a Royal Philharmonic Orchestra em 1969, com regência de Malcolm Arnold.
Lord passou por todas as formações da banda até 2002. Uma declaração de seus assessores sobre a morte do tecladista dizia apenas: "Jon passa das Trevas para a Luz".
Ele também trabalhou com as bandas Whitesnake, Paice, Ashton & Lord e The Artwoods.
Em 2009, Lord veio a São Paulo para se apresentar na Virada Cultural. Ele fez o show de abertura do evento, ao lado da Orquestra Sinfônica Municipal, sob regência do maestro Rodrigo Carvalho.
CÂNCER
Em agosto de 2011, o músico usou seu site oficial para falar a fãs e amigos que estava com câncer. "Gostaria que todos os meus amigos, seguidores e fãs soubessem que estou lutando contra o cancêr e, por isso, vou pausar minha carreira enquanto faço tratamento em busca da cura", escreveu.
Dizia ainda que continuaria a compor --"no meu mundo, isso deve fazer parte da terapia"-- e que esperava retornar em boa forma neste ano.
Lord era casado com Vickie, irmã gêmea de Jacky Paice, que por sua vez é mulher de Ian Paice, baterista do Deep Purple. O músico deixa duas filhas.


No vídeo em anexo um de seus maravilhosos solos.


terça-feira, 19 de junho de 2012

Paul Weller regrava Birthday em homenagem a Paul McCartney



Paul Weller (THE JAM) lançou hoje "Birthday" em homenagem aos setenta anos de idade de Paul McCartney. A regravação da canção dos BEATLES terá sua renda destinada à uma instituição de caridade.





Bolan e Snake do Skid Row recusaram inclusão de ‘I Remember You’ em ‘Rock of Ages’



A adaptação cinematográfica do sucesso da Broadway, ‘Rock of Ages’ estreou no fim de semana passado com resultados decepcionantes.
O filme com Tom Cruise ficou em terceiro lugar nas bilheterias com receita de apenas US$ 15 milhões, o que o deixou atrás de ‘Madagascar 3’ [US$35.5 milhões] e ‘Prometheus’ [20.2 milhões].
‘Rock of Ages’ é descrito como uma história de amor contada com a música do Bom Jovi, Journey, Poison, Twisted Sister e outros artistas dos anos 80.
Uma das faixas que os fãs NÃO vão ouvir no filme é o sucesso do Skid Row, ‘I Remember You’.
O ex-vocalista do Skid Row, Sebastian Bach, atualmente em turnê para divulgar seu último disco, ‘Kicking & Screaming’, conta mais da história para Cristina Massei do site Sonic Shocks.
A real é que Snake [Dave Sabo, guitarrista] e Rachel [Bolan, baixista], que co-escreveram ‘I Remember You’, recusaram-se a licenciá-la pára o filme’, explica Bach. ‘Os produtores de ‘Rock of Ages’ queriam ‘I Remember You’ na peça e no filme, mas Snake e Rachel não gostam de dinheiro [risos]. Eles tem aversão a dinheiro. Eles preferiam não ter dinheiro. Eu não sei porquê – você pode entrevistá-los a respeito – mas essa é a verdade. A peça queria a música e eles disseram que não a queriam no filme – porque dinheiro é ruim
A faixa foi o terceiro single do disco homônimo de 1989 do Skid Row e chegou à sexta posição das paradas estadunidenses.

Sharon Osbourne não suporta e chora diante as câmeras


Com a chocante notícia de que Jack Osbourne foi diagnosticado com esclerose múltipla, sua mãe, Sharon, não conteve as lágrimas ao falar sobre o assunto no "The Talk", trasmitido pela CBS.
A apresentadora Julie Chen abriu episódio desta segunda-feira (18 de junho), passando a bola para Sharon, que ainda enxugava as lágrimas de seus olhos, se esforçando para encontrar a compostura de dar a notícia em frente as câmeras ao vivo. "Ele está bem. Ele está se esforçando muito, e eu quero agradecer a todos pela força, pela boa vontade e amor que estão nos enviando", disse Sharon.
Chen, disse que Jack era "um cara incrível" e "muito corajoso", explicando aos telespectadores sobre a doença que está enfrentando. Chen perguntou se Sharon tinha alguma coisa a dizer. "Só agradeço a todos pelas boas vibrações", Sharon continuou. "Tem sido incrível para Jack, porque eu realmente acredito que boas vibrações e orações ajudam muito".
Esta não é a primeira vez que Sharon Osbourne tem enfrentado adversidades sob as luzes ofuscantes da televisão. Em 2002, sua batalha contra um câncer coincidiu com asfilmagens do reality show da MTV "The Osbournes".
Jack irá aparecer no "The Talk" da próxima quarta-feira para discutir sua condição, uma doença que ataca o cérebro e o sistema nervoso central. Não há nenhuma cura conhecida para a esclerose múltipla. Ele foi diagnosticado com a doença apenas algumas semanas após o nascimento de sua filha, Pearl Clementine.




Leilão de equipamentos utilizados pela banda Guns N' Roses

Para abrir espaço para novas coisas, a equipe de tour do GUNS N´ROSES recentemente fez uma auditoria sobre adereços e equipamentos que a banda já não precisa mais. Tudo isso está sendo leiloado no eBay. Uma série de ítens como amplificadores, teclados, racks, pedais, placas e cases de instrumentos estão na lista e outros serão adicionados nas próximas semanas.
A menos que seja especificado, não será possível identificar em quais turnês estes ítens foram usados, nem pedir para que eles sejam autografados ou autenticados. Informações podem ser encontradas nas descrições de cada ítem.
Tudo será vendido sem reserva.
Aqui está o link para os leilões:
http://www.ebay.com/sch/dvamp2u/m.html?_nkw=&_armrs=1&_from=&_ipg=50



Fonte (em inglês): Here Today Gone To Hell

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Traveling Wilburys - Handle With Care

50 anos depois, por que a música dos Beatles ainda é tão boa?



A Grã-Bretanha celebrará neste verão (inverno, no Brasil) o jubileu de uma instituição que está durando mais tempo do que qualquer um imaginava, que transcendeu as fronteiras do país, e que se mantém ainda hoje como uma fonte constante de alegria no mundo.
Estou me referindo não à monarquia britânica – cuja rainha Elizabeth 2ª também celebra seu jubileu – mas ao 50º aniversário do primeiro show com a formação clássica dos Beatles.
Também há cinquenta anos foi feito o primeiro registro fotográfico de John, Paul, George e Ringo. A imagem foi feita em um ensaio à tarde, poucos dias antes de 22 de agosto de 1962 – a data do primeiro show dos Beatles.

Anos 60
Esses dias, vi um vídeo na internet sobre "coisas que as pessoas nunca falam". Um dos itens da lista é: "eu não gosto dos Beatles".
Todos gostavam dos Beatles antes, e todos gostam deles ainda hoje. Meus filhos discordam de mim quando falamos sobre os Rolling Stones, e eles não entendem o jeito "metal farofa" do Led Zeppelin (por que eles cantam gritando com sotaque americano?).
Mas para meus filhos, os Beatles são tão incontestáveis quanto a lua. Simplesmente algo que não para de brilhar.
É um fenômeno. Se a geração da época dos Beatles ainda estivesse escutando músicas de 50 anos atrás – como nós hoje – eles estariam ouvindo canções da época da Primeira Guerra Mundial, o que é impensável.
Então, por que os Beatles continuam atuais?
  • Pôster do disco "Sgt Peppers", assinado pelos quatro integrantes do Beatles
A explicação que se ouve geralmente é que eles refletiam bem o seu tempo e eram um espelho para uma década que todos ainda reverenciam – os anos 60.
Mas o quanto mais eu os escuto e mais o tempo deles vai ficando no passado, mais fundamental o som deles se torna.
Fico pensando se grandes personalidades do mundo pop não têm uma relação inversa com a sua própria época.
Charlie Chaplin, que é um dos poucos artistas com este tipo de estatura, criou sua obra depois da Primeira Guerra Mundial – a era dos automóveis e da metralhadora, um dos períodos mais conturbados da história da humanidade.
Mas seu trabalho era baseado no teatro vitoriano e na prosa de Charles Dickens, evocando uma época anterior ao seu tempo. "Luzes da Cidade" e "O Garoto" mostram a Londres dos anos 1890, não a Nova York dos anos 1920.
Eu acho que o mesmo acontece com os Beatles. Eles não eram provocadores. Seu grande tema é a infância perdida, e o que fazer diante de um mundo sério e austero, mas organizado e seguro da Inglaterra onde eles cresceram.
  • Disco "Yesterday and Today", de 1966, que mostrava os Beatles posando com bonecas e pedaços de carne causou polêmica
Seus trabalhos mais duradouros – como "Strawberry Fields" e "Penny Lane" – contam histórias como a de um menino solitário em um jardim que lhe traz conforto, ou de uma rua animada de Liverpool, onde um garoto esperto e sociável vê o mundo ao seu redor.
Sons estranhos do passado – como bandas de metais – adornam as músicas dos Beatles, como ilustrações em um livro infantil. Sexo é um tema presente no primeiro disco, mas é raramente tratado nos demais álbuns.
Choque de opostos
A música dos Beatles é duradoura sobretudo por causa do poder da colaboração entre opostos. John tinha profundidade.
Ele entendia instintivamente o que separa um grande artista de um grande agente de entretenimento. O artista procura surpreender e até chocar seu público.
Paul tinha compreensão, sobretudo do aspecto material da música, e sabia instintivamente que a arte que surpreende mas não consegue entreter é mera vanguarda.
Nós percebemos a diferença quando os ouvimos após a separação: Paul tinha milhares de melodias maravilhosas, mas ambições artísticas esporádicas; John tinha muita ambição artística, mas só um punhado de melodias.
Mas naqueles sete anos que a profundidade de John encontrou a compreensão de Paul, nós todos subimos o Everest (que por sinal era para ser o nome do último disco dos Beatles).
O dom dos Beatles era o dom da harmonia, e sua visão sempre foi essa. Harmonia – as vozes se entrelaçando em uma canção – ainda são o nosso símbolo mais poderoso de um mundo melhor, onde os opostos cantam juntos como se fossem um só.
É por isso que até mesmo Bach e Handel terminavam suas melhores obras com corais – para nos alegrar e encorajar com sons de um mundo harmônico onde nós ainda não chegamos, mas o coral já atingiu e agora está nos chamando.
A arte nos faz sentir vivos e conscientes, mas raramente ela nos faz sentir feliz. Cinquenta anos depois, a música dos Beatles ainda sobrevive porque eles nos dão um dos sentimentos mais incríveis: o de que a felicidade é algo que cabe na nossa mão.

My Valentine

Brasil receberá a segunda edição do Pacha Festival

Festa acontecerá em 13 de abril do ano que vem, em São Paulo

Pacha Festival
Divulgação
 
Festival, evento organizado pela casa noturna com filiais no mundo todo, foi realizado este ano pela primeira vez, em Java Island, ilha de 15 mil metros quadrados perto de Amsterdã, na Holanda (vide foto). Agora, o evento foi confirmado para uma segunda edição, ano que vem, e o local escolhido para sediá-lo é o Brasil.






A maratona acontecerá no dia 13 de abril de 2013, no estado de São Paulo. A primeira edição do evento recebeu 25 atrações, entre elas Luciano, Pete Tong, Goldfish Live, Sander Klainemberg, Bob Sinclair, Junior Jack e Kid Creame.
FONTE:http://www.rollingstone.com.br/noticia/brasil-recebera-segunda-edicao-do-pacha-festival/

Paul McCartney completa 70 anos como lenda viva da música

Nem a passagem dos anos nem os novos talentos musicais podem ofuscar Paul McCartney, uma lenda viva que completa nesta segunda-feira (18) 70 anos e é tão venerado pelos britânicos como a rainha Elizabeth II da Inglaterra.

Nascido em 18 de junho de 1942 em Liverpool, noroeste da Inglaterra, sir James Paul McCartney fará nesta segunda uma pausa em sua intensa agenda de trabalho para celebrar seu aniversário sem grande pompa, rodeado por família e amigos, segundo ele mesmo revelou.

Com seu aspecto de eterno adolescente, sua simplicidade e sua proximidade das pessoas, McCartney continua gerando muita atenção da mídia e é sinônimo da melhor coisa que aconteceu ao Reino Unido no século XX em termos musicais: os Beatles.

Embora a única que possa usar coroa no Reino Unido seja Elizabeth II, Paul é indiscutivelmente o "rei" da música, superando inclusive outros grandes compatriotas, como Mike Jagger, David Bowie, Elton John, Rod Stewart e Bryan Ferry.

Tamanha é sua importância que o músico está presente nos eventos musicais britânicos mais importantes, como foi o recente show na frente do Palácio de Buckingham para homenagear Elizabeth II por seus 60 anos no trono.

Em recente entrevista ao jornal "The Daily Telegraph", Macca, como é chamado pelos fãs, brincou ao afirmar que o reinado de Elizabeth II será recordado como "o dos Beatles".

Paul McCartney apresenta turnê "On The Run" no Brasil

Foto 80 de 83 - Paul McCartney faz caras e bocas para o público em Florianópolis (25/4/2012)Mais Fotomontagem/AgNews
Como a música é sua paixão, apesar de os anos terem tirado a potência de sua voz, McCartney continuará marcando presença nos grandes eventos - no dia 27 de julho, ele será o responsável por concluir o show da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.
Paul não pensa em se aposentar e acredita que ficaria entediado se deixasse de trabalhar, como afirmou ao lançar seu último disco "Kisses on the Bottom", que conta com algumas das canções tradicionais que inspiraram os Beatles.

"Eu gosto do que faço, esse é o grande segredo, eu gosto demais. O que mais vou fazer? Ficar sentado na frente da televisão?", afirmou em janeiro durante o lançamento do disco.

Com seu rosto pueril e seu cabelo tingido, McCartney é sem dúvida a lembrança viva do lendário quarteto de Liverpool, dissolvido em 1970 e criado há 50 anos.

O livro Guinness dos Recordes chegou a qualificá-lo como o compositor de maior sucesso de todos os tempos, com 60 discos de ouro e vendas de singles que superaram os 100 milhões de unidades.

Sua fortuna pessoal, crescente com a passagem dos anos, é estimada em US$ 1 bilhão, graças em parte aos lucros de sua empresa MPL Communications, proprietária dos direitos autorais de milhares de canções.

Além de ter escrito as músicas mais famosas dos Beatles, como "Yesterday", "Hey Jude" e "Let It Be", McCartney é compositor de música clássica, eletrônica e de trilhas sonoras; a mais famosa delas, "Live and Let Die", para um filme de James Bond.

As canções dos Beatles, as que compôs com a banda Wings (que formou com sua primeira mulher Linda Mcartney após a dissolução dos Beatles), e outras mais recentes continuam fazendo sucesso e atraindo multidões para os shows que faz ao redor do mundo.

Vegetariano, defensor dos direitos dos animais e apaixonado pela educação musical, McCartney passa a maior parte do tempo em Londres com sua terceira mulher, a americana Nancy Shevell, com quem se casou no último dia 9 de outubro.

A primeira mulher de Paul, Linda, morreu de câncer de mama em 1998 e seu segundo casamento, com a modelo Heather Mills, acabou em um amargo e caro divórcio em 2008.

FONTE:http://musica.uol.com.br/ultnot/efe/2012/06/18/paul-mccartney-completa-70-anos-como-lenda-viva-da-musica.jhtm