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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Músicos famosos revelam suas casas favoritas para tocar em SP

O Guia fez a seguinte pergunta a diversos artistas: quais as casas de shows paulistanas nas quais vocês mais gostam de tocar? Abaixo, confira as respostas de Badauí (CPM 22), Diego (NX Zero), Digão (Raimundos), Egypcio (Tihuana), João e Supla (Brothers of Brazil), Pitty, Rodrigo (Dead Fish) e Rodrigo Ogi.





Danilo Verpa/João Sal/Eduardo Anizelli/Folhapress
Pitty, Supla e Digão (esq. p/ dir.) revelam os lugares em que mais gostam de se apresentar em São Paulo
Pitty, Supla e Digão (esq. p/ dir.) revelam os lugares em que mais gostam de se apresentar em São Paulo

Badauí, vocalista do CPM 22
"Eu gosto bastante do Hangar 110 (centro), porque essa casa e a banda têm muita história em comum de show memoráveis. Das maiores, gosto da Via Funchal, porque tem palco baixo, som muito bom e a pista é em "escadinha", o que facilita para quem é baixinho como eu."
Diego, vocalista do NX Zero
"Gosto muito de tocar no Hangar 110 (centro), que é uma casa clássica de punk/hardcore! Começamos tocando lá e sempre me sinto em casa quando volto. Gosto também da Via Funchal. Lá fizemos o nosso primeiro show em uma grande casa em São Paulo. Gostamos tanto que gravamos lá nosso DVD de dez anos de banda."
Digão, vocalista do Raimundos
"A minha casa preferida infelizmente foi fechada no final de julho: o Kazebre Rock Bar. Das grandes casas, gosto da Via Funchal, e, das menores, o Beco e o Inferno (centro)."
Egypcio, vocalista do Tihuana
"Com certeza o Kazebre (zona leste). Ali fizemos shows inesquecíveis, inclusive o do nosso DVD comemorativo aos primeiros dez anos de carreira. É uma casa total do rock, aí tem o lance de ficar cara a cara com a galera, vira literalmente uma "panela de pressão."
João e Supla, da dupla Brothers of Brazil
"O Auditório Ibirapuera (zona sul) nos remete a lembranças incríveis. Além de já termos assistido a vários shows sensacionais no espaço, está localizado dentro do parque Ibirapuera, que proporciona diversas opções de lazer. O teatro é super bonito, com uma acústica ótima, e a distribuição dos assentos proporciona boa visibilidade do palco de todos os pontos. O teatro Sesi (centro) também é um dos lugares que mais gostamos de tocar. A infra-estrutura é ótima, com acústica, palco e auditório impecáveis, além de ser lindo. Ele é localizado na avenida Paulista, rodeado de espaços interessantes a serem visitados. Outro aspecto importante é que no teatro Sesi os ingressos costumam ter preços populares, possibilitando o acesso à cultura a todos."
Pitty
"São tantas, depende. Via Funchal (zona oeste) e Citibank (zona sul) para shows maiores. Studio SP, Beco e Clash (centro) para underground."
Rodrigo Lima, vocalista do Dead Fish
"Pra mim a mais tradicional é o Hangar 110 (centro), porque praticamente escrevemos metade da nossa história ali dentro. Sempre fomos muito bem recebidos, e o Alemão [dono do local] é o cara mais ético e sério deste meio, o que faz toda a diferença. Inferno (centro) não tem o melhor som, nem a melhor 'infra' do mundo, mas é do lado da minha antiga casa, sempre encontro os amigos, tem 'cerva' gelada --não das mais caras--, garotas bonitas e shows inesquecíveis de várias bandas. Clash, gosto da infra da casa, tudo muito bem acabado e certinho. Gosto também dos valores dos ingressos dos shows em que fui --sempre mais em conta do que a maioria das casas deste gênero. Entre as grandes, gosto da Via Funchal (zona oeste) porque é muito organizada, tem uma pista perfeita pra ver de qualquer ângulo e, normalmente, o som está perfeito. Vi um Social Distortion lá que foi histórico."
Rodrigo Ogi, rapper
"Em São Paulo, os lugares em que mais gosto de me apresentar são: Sesc, Studio SP e Clash Club (centro), por conta da qualidade dos equipamentos de som. A qualidade do som é um dos elementos que mais importam no meu show, já que levo comigo apenas um DJ e não conto com uma banda para auxiliar improvisando com instrumentos. Nos meus shows uso apenas voz e bases das músicas com scratchs produzidos pelo DJ."

fonte:uol

Lobão fecha o ano com show em SP e atropela Lollapalooza

Numa época em que as pessoas se sentem reféns do sertanejo, os músicos brasileiros precisam ser ousados e não "abrir as pernas" para a exploração predatória dos grandes festivais internacionais. Esse é o diagnóstico de Lobão, que se apresenta na noite desta quarta-feira (30) em São Paulo.
Silva Junior-31.mai.11/Folhapress
O músico Lobão, que se apresenta hoje à noite no Studio SP
Músico Lobão (foto), que negou convite para tocar no Lollapalooza, se apresenta nesta quarta-feira no Studio SP (centro de São Paulo)
O show, no Studio SP (centro), fecha um período repleto de notabilidades. Nos últimos 12 meses o cantor e compositor, que completou 50 anos em outubro, lançou uma biografia ("50 Anos a Mil", editora Nova Fronteira, R$ 60) e uma série de discos reeditados com antigos clássicos, inclusive o "Acústico MTV". Fez turnê pelo país e, há poucas semanas, envolveu-se em polêmica com a organização do Lollapalooza.
Lobão recusou convite para tocar no festival organizado por Perry Farrel, também vocalista do Jane's Addiction, por discordar das condições oferecidas aos artistas brasileiros. Farrel respondeu, e o tempo fechou.
"Acho que ele foi ingênuo e caiu numa armadilha", diz, para emendar que "a guerra não é contra o Lollapalooza, mas contra os empresários e os artistas que 'abrem as pernas'".
Folha conversou por telefone com o cantor e compositor que, entre lembranças, risadas e muitos neologismos, falou da turnê, da economia nacional, dos empresários, de seu processo "autoritário" de composição, do Otto ("Ele é o cara!"), dos festivais e, é claro, do show de hoje à noite. Confira a seguir.
*
Como foi a turnê?
Para minha surpresa, bastante movimentada. Fizemos uma excursão dupla pelo Nordeste. Não fazia isso há anos, eram sempre um ou dois shows. Percorremos o Brasil inteiro. E isso numa época muito adversa: em todos os lugares em que chegávamos as pessoas diziam "Socorro! Estamos sendo afogados pelo sertanejo!" Elas se sentem reféns disso.
Essas pessoas precisam do rock n' roll?
Não digo nem do rock n' roll. Precisamos mesmo é sair da "monomania". Há uma tendência na nossa cultura empresarial de fugir do risco e só investir no que está, entre aspas, "dando certo". Isso é muito ruim. Precisamos ser mais ousados.
Qual é a da apresentação de hoje?
Foi algo que surgiu no meio daquela discussão do Lollapalooza. Chegou um ponto em que eu pensei: "Quer saber de uma coisa? Vou exorcizar toda essa merda e tocar num lugar bem aconchegante!". Vai ser um show sem luz, sem um setlist rígido. Vou improvisar. Também queria agradecer a todos que ficaram do meu lado. A gente hoje tem uma plataforma que nos permite ao menos começar uma conversa, mesmo com toda a resistência, o "cagaço" e a subserviência bovina que nos é incutida há séculos. Parecemos um pouco aquela prostituta da "Zorra Total": estamos cheios de dinheiro, só nos falta o glamour! [risos] O "upgrade" econômico está muito legal, mas precisamos nos fazer respeitar.
O que você achou das respostas do (Perry) Farrel?
Tadinho... Achei de uma ingenuidade e de uma desatenção totais. Acho que ele caiu numa armadilha. Eles [da produtora GEO Eventos] mentiram descaradamente para ele, dizendo que não teria shows de brasileiros das 10h às 15h (em um vídeo na internet e em um artigo publicado na Ilustrada, Lobão criticou a organização o horário reservado às atrações nacionais no festival; a organização negou essa informação). Todo mundo vai ver que vai ser nesse horário.
Como foi seu "não" ao festival?
Eu disse "não" porque eles simplesmente me disseram assim: "Você vai ser o 'filé mignon', vai 'fechar os brasileiros'". Em momento algum pedi para ser headliner. O que eu pedi foi uma horazinha ao cair da tarde, um pouquinho mais de respeito. Já era o suficiente. Um festival tem uma energia diferente. Se você tem as condições corretas, produz uma vibração épica. Imagina o Roger (Ultraje a Rigor) no SWU com a mesma estrutura de som e luz do Peter Gabriel? Ia ser grandioso! Por que as pessoas têm medo disso? Por que seria ruim ver no Lollapalooza um cara que você vê no Sesi (unidades culturais do Serviço Social da Indústria que abrigam apresentações musicais)? Os caras que tocam no Lollapalooza fazem todo o circuito dos "Sesis" de lá. Não é nacionalismo, eu adoro a cultura americana e a inglesa. E nem é algo contra o Lollapalooza em particular, porque são todos os festivais. A nossa guerra é contra os empresários brasileiros e os artistas que abrem as pernas. Todos podem ganhar mais dinheiro se não for de uma forma predatória.
Você tem planos de gravar material novo?
Tô gravando agora. Estou com um estúdio em casa, e tocando tudo: bateria, guitarra, baixo. Um "controlfreakismo" total! (do inglês "control freak", sobre pessoas maníacas por perfeição). Acho inclusive que essa é que é a minha onda: compor e conceber. Tenho feito isso proficuamente e me faz muito feliz.
Quem é a nova voz da música brasileira?
O Otto. Não tenho nem dúvida! Tem que prestar atenção no Otto, ele é o cara. Vanguart também é uma banda para se prestar atenção. O B Negão vem por aí também, correndo na raia de fora também, e o Casca Dura (banda de rock baiana).
Lobão - Studio SP - r. Augusta, 591, centro, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3129-7040. Qua.: (30): 23h. Ingr.: R$ 20 a R$ 30.

Lollapalooza Brasil anuncia Racionais MC's

Em seus 20 anos o Lollapalooza recebeu os principais nomes do hip-hop mundial. 
Nesta longa lista encontram-se atrações como Ice-T, Ice Cube, Boo-Yaa T.R.I.B.E., Cypress Hill, Snoop Doggy Dogg, Kanye West e Eminem.

A 1a edição brasileira, inspirada neste incrível histórico, orgulhosamente anuncia o maior nome do hip hop nacional: Racionais MC's.


Mano Brown, Ice Blue, Edy Rock e KL Jay, bem-vindos ao Lollapalooza Brasil.

Último show no ano do grupo Matanza em São Paulo



O Matanza fará seu último show do ano em São Paulo dia 03/12, apresentando o disco Odiosa Natueza Humana. A banda participa do Festival Domina Mundi, que rola no Clube Regatas Tietê.
O primeiro lote de ingressos já está esgotado.
SERVIÇO
Festival Domina Mundi
Dia: 03 de Dezembro, sábado, 20h.
Local: Clube Regatas Tietê, - Av. Santos Dumont, 843.
Cidade: São Paulo/SP.
INGRESSOS
Pista:
R$ 20,00 - 1º lote - (apenas 300 ingressos) - ESGOTADO
R$ 25,00 - 2º lote - (apenas 700 ingressos)
R$ 35,00 – Portaria (local)
CAMAROTE
R$ 40,00 - 1º lote - (apenas 100 ingressos)
R$ 50,00 - 2º lote - (apenas 200 ingressos)
http://www.ingressos.netsonora.com
Pontos de vendas:
*São Paulo
Galeria do Rock
Consulado do Rock - Tel.3221-7933.
Av. São João, 439 - loja 234 - Centro São Paulo.
*ABC
Metal Discos - Tel. 4994-7565.
*Pinheiros
Iritsu Tattoo - Tel. 2305-6792.
Rua Cardeal Arcoverde, 520 - Próx. Metrô Clínicas.
*Tatuapé
X Art studio - Tel. 8645-0085 - 7122-6129.
R. Tijuco Preto, 606 - Próx. Metrô Tatuapé.
*Penha
Ska Skate Rock – Tel. 2646-4988
skaskaterock@gmail.com
Rua: Capitão Avelino Carneiron, 359 – Penha.
*Guarulhos
Disconnect Studio - Tel.2408-1952 - 3435-7046.
R. Pres. Prudente, 271 - 3o Andar - Sala V.
Centro de Guarulhos.
*Osasco
Slip Wave - Tel. 3681-2992.
R. Primitiva Vianco, 100 - Loja 104.
Shopping Galeria - Centro de Osasco.
Realização: Interlude Produções e Pisca Produtora
Informações:
pisca@pisca.com.br
Tel.: (11) 9553 2975 - 7740 6985 - Nextel: 11*45215.
PROMOÇÃO
Ganhe 1 Garrafa de Jack Daniels no show.
Para participar da promoção basta entrar na página do evento no Facebook e completar a frase: “Matanza em São Paulo vai ser...”
As quatro pessoas que até dois dias antes do evento acumularem o maior número de "CURTIR" ou "LIKE" vão assistir ao show no CAMAROTE com direito a uma garrafa de JACK DANIELS!
OBS.: A promoção não premia com ingressos, só entraram as vencedoras que tiverem adquirido ou adquirirem seus ingressos, antecipados ou na portaria.
Só vale uma frase por perfil. A primeira a ser postada é a que valera para quantidade de 'CURTIR OU LIKE".

Matéria original: Interlude Produções

Irmã de George Harrison planeja livro sobre a vida do ex-beatle

A irmã do ex-beatle George Harrison, Louise Harrison, disse em entrevista ao jornal britânico "The Guardian" que planeja escrever um livro sobre o músico.
"Tantas coisas já foram escritas sobre George e os Beatles. Acho que é meu dever falar a verdade", disse Louise, 80.
"Metade das coisas foi escrita por gente que passou talvez uma hora em um avião com os Beatles. Há muitos mitos e fantasias sobre eles, pelo menos eu terei alguns fatos para contar porque eu estava lá antes mesmo de eles serem os Beatles."
A irmã de George diz que já terminou o texto da publicação, ainda sem título, e espera publicá-lo nos próximos dois anos.

Efe
George Harrison, Ringo Starr, John Lennon e Paul McCartney em foto tirada em 1965 em Barcelona
George Harrison, Ringo Starr, John Lennon e Paul McCartney em foto tirada em 1965 em Barcelona
Nele, ela diz que pretende contar desde a formação do Quarrymen (que deu origem aos Beatles), assim como a primeira turnê da banda nos Estados Unidos.
Ela também espera incluir fotografias e correspondências que ela trocou com seu irmão mais novo.
Louise criticou ainda os rumores de que George seria o beatle mais quieto. "Ele não era quieto. No fim de semana que eles foram para Nova York, George estava muito doente. Deram algumas injeções e remédios para ele, e pediram que ele usasse sua voz o mínimo possível. Por isso, em todas as entrevistas ele estava tão quieto, e toda a imprensa achou que ele fosse assim. George costumava rir muito sobre isso".
Harrison morreu no dia 29 de novembro de 2001, de câncer.

"Nunca tocarei nada que esteja associado à voz do Liam", diz Noel Gallagher sobre carreira solo;

The New York Times
GARY GRAFF*
The New York Times Sindycate

  • AP Photo / Yui Mok
    Noel Gallagher em seu primeiro show solo após deixar o Oasis, em Londres (25/03/2010
Noel Gallagher não se assusta facilmente. O ex-guitarrista e principal compositor do Oasis assume que é --descaradamente-- franco e insolente. Ele nunca hesitou em elogiar a si mesmo e sua banda, nem em insultar qualquer outro músico que considerasse excessivamente badalado. Seu principal alvo: seu irmão mais novo, o cantor Liam Gallagher, com quem manteve uma rixa que às vezes chegava perto de fratricida.
"Eu sou amaldiçoado com um fluxo infinito de frases de efeito", diz Gallagher, de 44 anos, ironicamente. "As pessoas dizem que o modo como falo nas entrevistas mantém as pessoas interessadas. Mas elas apenas estão dizendo que sou honesto, algo como 'ei, aquele rapaz se dá bem com honestidade'. Não é deprimente?"
Mesmo assim, o homem frequentemente descrito como convencido e arrogante está um pouco nervoso, se não com medo, por causa de seu novo papel como artista solo. "Estou espantado até agora", diz Gallagher, cujo primeiro disco solo, "Noel Gallagher's High Flying Birds", estreou em 1º lugar nas paradas britânicas em outubro.
"Eu não acho que seja mais divertido ser o líder da banda do que um guitarrista e vocalista de apoio. Essa é o trabalho mais legal no rock. Você não precisa fazer nada exceto tocar a p**** da guitarra bem alto e cantar a harmonia", ele diz. "Ser o líder é uma nova experiência para mim. Apresentar-se é sempre intimidante, mesmo quando você está tocando guitarra na mesma banda por 20 anos".
Da infância difícil ao sucesso
Natural de Manchester, na Inglaterra, Gallagher teve uma infância difícil --sofreu abusos de seu pai alcoólatra, que deixaram Noel e Paul, o irmão mais velho, com gagueira. Noel e Liam dividiam um quarto e, quando a mãe finalmente deixou o pai deles e levou os três filhos consigo, eles continuaram se metendo em encrenca juntos.
Depois de Noel ter sido sentenciado a seis meses de liberdade condicional por furto em uma loja, ele começou a tocar a guitarra que seu pai lhe deu. Ele encontrava inspiração ouvindo rádio e em canções como "This Charming Man" dos Smiths e "Sally Cinnamon" do Stone Roses. "Era um dos primeiros singles deles e eu pensei: 'se eles podem fazer isso, eu também posso'".
Meu primeiro instinto, ao compor canções, não é negativo. Pelo contrário, é positivo. Tudo o que fiz tem alguma forma de esperança, eu acho. Não comporia uma canção sobre meus sentimentos a respeito de alguém, como o Beady Eye, por exemplo, porque gosto daquelas pessoas, com exceção do vocalista
Noel Gallagher
Foi em um show do Stone Roses que ele conheceu Graham Lambert, que tocava guitarra na banda Inspiral Carpets. Gallagher fez teste para cantar no grupo, mas acabou contratado como roadie. E acabou sendo proveitoso, porque foi como conheceu Mark Coyle, o técnico de som dos monitores de palco, com quem Gallagher discutia as canções dos Beatles, que também foram uma grande influência para ele.
Enquanto isso, Liam Gallagher entrou para uma banda chamada The Rain, que ele queria que Noel empresariasse. Mas Noel teve outra ideia: entrou no grupo para tocar, mas sob a condição de ser o principal compositor. "Ele nos disse que nos tornaria os maiores do mundo", lembrou o ex-guitarrista Paul "Bonehead" Arthurs no início da carreira do Oasis. "Ele assumiu o controle, mas compriu a promessa, não é?"
O então rebatizado Oasis assinou contrato com a Creation Records, do Reino Unido, e se transformou em uma sensação quase imediata, lançando uma nova onda de britpop. O domínio do grupo incluiu 70 milhões de álbuns vendidos em todo mundo, com oito deles chegando ao primeiro lugar nas paradas de sua terra natal e três ao Top 5 nos Estados Unidos. Emplacou sucessos como "Wonderwall" (1995), "Some Might Say" (1995), "Roll With It" (1995), "Don't Look Back in Anger" (1996) e "Champagne Supernova" (1996).
A carreira do Oasis também foi marcada por rixas com outras bandas, particularmente com o Blur e o Radiohead, e por comportamento errático --como os próprios Gallaghers reconheceram-- frequentemente causado por abuso de substâncias. A rivalidade entre os irmãos também não era segredo e as coisas finalmente chegaram ao ponto máximo em 28 de agosto de 2009, quando os dois tiveram uma discussão violenta nos bastidores do festival Rock en Seine, em Paris. 
O Oasis cancelou sua apresentação pouco antes de subir ao palco e cancelou a turnê europeia subsequente. Posteriormente naquela noite, Noel postou uma mensagem no site da banda declarando que "com alguma tristeza e grande alívio (...) eu deixei o Oasis nesta noite (...) porque simplesmente não consigo trabalhar com Liam nem mais um dia".
Noel Gallagher --que durante seu tempo no Oasis também colaborou com o vocalista do Stone Roses, Ian Brown, com o Chemical Brothers e com Paul Weller-- não perdeu tempo para seguir em frente. Enquanto o restante do Oasis se reagrupou para formar o Beady Eye, Gallagher fez uma apresentação solo nos concertos beneficentes do Teenage Cancer Trust de 2010, no Royal Albert Hall de Londres, acompanhado de Gem Archer do Oasis.

Noel Gallagher - "If I Had a Gun"

Instinto positivo e o segundo álbum
Noel garantiu suas apostas em sua carreira solo. O álbum é creditado aos High Flying Birds, apesar do grupo não contar com uma formação formal. "Isso meio que serve a dois propósitos", diz Gallagher. "Se eu algum dia tiver uma formação fixa, eu já apresentei 'a banda'. E também leva meu nome, então também é um lance solo. Todas as opções estão na mesa".
Trabalhar por conta própria não afetou suas composições, diz o guitarrista, mas influenciou as canções que compôs. "Isso afetou a forma como interpreto as canções. Se estou cantando uma história e ela é sobre uma garota, então eu sei quem é a garota e sei qual é a história, então interpreto a canção de modo diferente. O resto acho que é semelhante".
Aqueles que gostam de analisar a família Gallagher em busca de ataques nas canções de "High Flying Bird" fará isso em vão. "Não sou esse tipo de pessoa, sério. Meu primeiro instinto, ao compor canções, não é negativo. Pelo contrário, é positivo. Tudo o que fiz tem alguma forma de esperança, eu acho. Não comporia uma canção sobre meus sentimentos a respeito de alguém, como o Beady Eye, por exemplo, porque gosto daquelas pessoas, com exceção do vocalista".
Não penso mais como canções do Oasis. São minhas canções. Todas as canções que toco eu compus sozinho. Nunca tocarei nada que esteja associado à voz do Liam, só canções que cantei nos álbuns
Noel Gallagher
Gallagher caiu na estrada com o High Flying Birds, mas com uma formação diferente de músicos daquela que gravou o álbum. E planeja "tocar e excursionar incessantemente", incluindo material solo e canções do Oasis. "Não penso mais como canções do Oasis. São minhas canções. Todas as canções que toco eu compus sozinho. Nunca tocarei nada que esteja associado à voz do Liam, só canções que cantei nos álbuns".
Ele já tem um segundo álbum pronto, uma colaboração com Amorphous Androgynous com versões regravadas de quatro canções de "High Flying Birds", que ele espera lançar em meados do ano que vem. "Não quero falar muito a respeito, mas não é um álbum eletrônico. É rock psicodélico/pop e não sei como as pessoas reagirão. É menos estruturado do que meus álbuns tradicionais de música pop inglesa".
Mas o fantasma do Oasis permanece. Liam Gallagher, que planeja fazer um filme sobre o grupo, previu uma reunião inevitável porque --como ele disse aos jornalistas britânicos-- Noel "não é bom" sem ele. Ele também sugeriu um retorno do Oasis em 2015, para celebrar o 20º aniversário do maior sucesso da banda, o álbum "(What's the Story) Morning Glory". Noel rejeita a ideia, apesar de ter dado sua bênção para que Liam toque o álbum sem seu envolvimento. 
Noel diz que está interessado apenas em olhar para frente, não para trás. "Pretendo prosseguir gravando álbuns", diz Gallagher, que já se casou duas vezes e tem três filhos. "Nunca perdi a empolgação de compor uma canção. Quando eu termino uma música, é como ter um filho e há uma nova criança na família. Não vejo isso como um emprego e, felizmente para mim, eu tenho pessoas em todo o mundo que estão interessadas no que eu faço".
*Gary Graff é um jornalista free-lance baseado em Beverly Hills, Michigan
Tradutor:
George El Khouri Andolfato
fonte:uol

Lady Gaga peladinha para Tony Bennett

Lady Gaga posa nua para revista em compania de Tony Bennett (Reprodução/Vanity Fair
Lady Gaga posa nua para revista em compania de Tony Bennett





A edição de janeiro revista norte-americana Vanity Fair traz como destaque principal um comentado ensaio fotográfico com Lady Gaga.  Em uma das fotos a cantora aparece nua ao lado do cantor Tony Bennett, com quem gravou uma versão da faixa Lady is a Tramp, clássico de 1937.

Em entrevista recente, Gaga contou sobre a foto: “Eu estava no estúdio de Bennett e a fotógrafa me falou “quero fazer uma foto de você nua”. Então eu tirei o que estava usando e Tony me viu nua”. Já em seu relato para a Vanity Fair, ela falou sobre seu ponto de vista em relação aos relacionamentos - tanto pessoais quanto amorosos.
Segundo ela, os homens ficam intimidados com sua criatividade. "Talvez eu seja muito competitiva. Se eu vou para o piano e começo a compor e escrever uma música, eles ficam irritados com a minha rapidez. Essa é quem eu sou, e não me sinto culpada por isso. Mas deve ser horrível para alguém que você ama ser convencido de que nunca será bom o suficiente”, contou.
Gaga também contou que teme que seus relacionamentos possam afetar sua carreira: "Quando eu brigo com algum namorado, eu penso o que os meus fãs achariam se eles soubessem que isto está acontecendo. Como eles encarariam o meu trabalho e como me encarariam como mulher, se eles soubessem que eu permiti tal situação?".